SETCERGS recebe o assessor de relações sindicais do senador Paulo Paim para debater pautas de interesse do setor

Aproximação da entidade com o representante gaúcho no Senado Federal visa proporcionar um olhar atento às questões que impactam o segmento de transporte e logística

O SETCERGS recebeu em sua sede o assessor de relações sindicais do senador Paulo Paim, Basílio Silva Júnior. A reunião, realizada na manhã desta quarta-feira (02/08), teve como objetivo estreitar o relacionamento entre a entidade e o representante gaúcho no Senado Federal, buscando apoio e engajamento em projetos de interesse do setor de transporte e logística, atualmente em discussão em Brasília, que geram grande preocupação à entidade.

O vice-presidente de logística, Diego Tomasi, enfatizou a importância do diálogo com as autoridades para buscar soluções e alavancar o desenvolvimento do setor, além de garantir eficiência e competitividade das empresas.

“Nosso setor é fundamental para a economia do RS e neste ano estamos passando por problemas muito impactantes. Espero que juntos, possamos buscar alternativas e soluções para superar esses desafios”, afirmou Tomasi.

Também estiveram presentes na reunião o diretor de gestão, Roberto Machado, e a vice-presidente de transporte internacional, Andressa Scapini. O encontro contou com a participação do Assessor jurídico tributário da Fetransul, Fernando Massignan.

O SETCERGS está preocupado com a decisão do Supremo Tribunal Federal que declarou inconstitucionais 4 pontos da Lei dos Caminhoneiros, referentes à jornada de trabalho, pausas para descanso e repouso semanal. Essas medidas consideradas inconstitucionais podem gerar desafios para as empresas do setor em manter a qualidade dos serviços prestados e se adaptar às novas regras. Outro tema debatido foi o Projeto de Lei n° 1949/2021, buscando evitar a classificação de periculosidade para o tanque de combustível do caminhão, o que gera custos adicionais. A Reforma Tributária também preocupa, e o setor pleiteia ser incluído na lista de alíquotas privilegiadas para garantir a competitividade e o desenvolvimento do transporte de cargas no país. A falta de competitividade das empresas brasileiras é mais um temor do segmento, em virtude de legislação recente que não desonerou o segmento. Atualmente, a medida contempla a exportação, mas não considerou o transporte de cargas, prejudicando as empresas brasileiras, especialmente perante as concorrentes de outros países que contam com benefícios.

Redação: Angelo Pieretti
Edição e coordenação: Marcelo Matusiak

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