O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul – SETCERGS esteve na manhã desta terça-feira (19), na primeira reunião de aproximação do ano de 2024, com o chefe de polícia do estado, delegado Fernando Antônio Sodré de Oliveira.

O presidente do SETCERGS, Sérgio Gabardo, aproveitou o momento para entregar uma placa de homenagem aos 182 anos que a Polícia Civil de forma efetiva vem contribuindo e colaborando com excelência na proteção à sociedade gaúcha, na sua árdua missão, enaltecendo o policiamento civil, e em consequência, promovendo a segurança pública de nosso estado. Destacou o papel da Polícia Civil na proteção da sociedade gaúcha e no combate à criminalidade.

Debate sobre ações no combate ao roubo de cargas

O presidente do SETCERGS, Sérgio Gabardo, solicitou uma atenção especial da Polícia Civil na comunicação colaborativa entre a comunidade e as autoridades policiais.

“Queremos nos colocar à disposição para ampliar os canais de diálogo para enfrentar situações como o aumento do crime organizado, incluindo o roubo de cargas e veículos, O que não pode acontecer é as empresas serem roubadas e os caminhões terem uma passagem livre, por exemplo, em diversos pontos de pedágio em que a tecnologia poderia estar auxiliando”, disse.

O Chefe de Polícia do RS, Fernando Antônio Oliveira Sodré, enfatizou os esforços contínuos das autoridades na redução da criminalidade. Segundo o delegado, desde 2016, o estado obteve uma redução significativa de 80% nos índices de criminalidade.

“Essa queda mostra o esforço conjunto e contínuo das autoridades locais, incluindo a Brigada Militar, em implementar estratégias integradas de segurança. Por meio de um trabalho persistente e coordenado, o número de ocorrências mensais diminuiu de 2.126 em 2015 para 260 no último ano. Claro que há muito a ser melhorado, mas esses números são bastante expressivos”, disse.

Eduardo Richter, diretor Efetivo do SETCERGS, destacou a necessidade de otimizar a troca de informações para o enfrentamento do crime.

“Há um processo que muitas vezes é lento e burocrático. O roubo de cargas é algo que impacta muito o setor. Não são incidentes isolados. São casos semelhantes que ocorrem em diferentes localidades. Por isso, é fundamental buscar soluções que agilizem a troca de informações, especialmente em situações em que nossos caminhões estão em outros estados”, concluiu.

Esteve presente no encontro, além do presidente e diretor efetivo, a coordenadora do SETCERGS, Michele Souza.