Sem medidas de impacto, diesel segue mais caro

Grupo Sinos ouviu SETCERGS sobre alta nos preços

Preços do óleo diesel mais elevados do que os da gasolina é algo que não acontecia há 18 anos, de acordo com reportagem publicada nesta quinta-feira (21) nos jornais do Grupo Sinos, que ouviu o SETCERGS sobre o assunto.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o litro do diesel no mercado internacional está valorizado, sendo que a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e serviços (ICMS), por conta da Lei Complementar 194/2022, que fixou uma alíquota de 17% para os combustíveis no país, não trouxe uma redução significativa.

A constatação é confirmada pela Federação Nacional de Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), que reforça que o preço do diesel não caiu porque as alíquotas de ICMS do diesel já eram, na maioria dos estados brasileiros, de 18% para baixo do teto estabelecido pelo governo federal para os combustíveis. 

Para o vice-presidente de transportes do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga (SETCERGS), Diego Tomasi, a situação não está nada boa para as empresas de transportes e que todas estão sofrendo impactos.

Tomasi reforçou que o Estado deveria intervir. “Os transportadores entendem que está faltando mais ação do governo estadual. Hoje o diesel representa entre 45% e 55% nos custos de operação”, disse à reportagem.

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