Recuperação da RSC-287 deve acontecer em cinco anos

Trecho entre Tabaí e Santa Maria foi concedido

Um dos principais destaques da concessão da rodovia RSC-287, cuja gestão por parte da Concessionária Rota de Santa Maria do grupo espanhol Sacyr começou nesta terça-feira (31), é a previsão da duplicação envolvendo 204,5 quilômetros entre Tabaí e Santa Maria. 

No entanto, antes dessa obra ser concluída, a empresa prevê medidas emergenciais no ano inicial de atuação e a recuperação completa do trecho em até cinco anos, incluindo ações estruturais no pavimento, pontes, elementos de segurança, entre outras.

Em matéria sobre o futuro da rodovia, o Jornal do Comércio ouviu o SETCERGS. De acordo com o vice-presidente Diego Tomasi, “É uma pena que (a obra de melhoria) esteja acontecendo somente agora, pois é um movimento que poderia ter sido feito há alguns anos, porque essa rodovia está há tempos sobrecarregada”.

Sobre o custo do pedágio, Tomasi argumentou que o cenário ideal seria o governo fazer a administração das estradas com os impostos arrecadados. “Mas, no mundo real, a gente sabe que o Estado não tem capacidade para fazer a gestão dessas grandes rodovias.” 

O dirigente acrescentou que o valor do pedágio na RSC-287 não ficou tão elevado, pois não foi exigida outorga (um montante determinado a ser pago ao Estado) nessa concessão, diferentemente de outros projetos que o governo está desenhando. Para o vice-presidente do SETCERGS seria importante o governo manter essa ideia de não pedir outorga aos concessionários em futuras iniciativas como essa.

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