Presidente do SETCERGS falou também ao JC sobre a Operação Aleteia, da Polícia Civil
Aproveitando a Operação Aleteia, da Polícia Civil, o Jornal do Comércio desta sexta-feira falou sobre roubo de cargas com o presidente do SERCERGS. Acompanhe a reportagem:
O roubo de cargas, peças de caminhões e de veículos de transporte rodoviário entrará no alvo da Polícia Federal (PF). A garantia é do presidente do Setcergs (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no Estado do Rio Grande do Sul), Sérgio Gabardo, que obteve a confirmação do diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino.
O reforço, segundo o dirigente, será fundamental no enfrentamento a um dos principais problemas que assola as empresas do ramo. As ações da Polícia Civil, diz Gabardo, têm sido estratégicas para impedir um crime que representa grandes prejuízos para as transportadoras de cargas. As cargas mais visadas, diz o dirigente, são aquelas que têm grande valor ou são fáceis de comercializar. Já as peças roubadas custam, em média, entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. “Os motoristas ainda vivenciam uma insegurança muito grande para fazer o pernoite”, sentencia.
Na manhã desta sexta-feira, por exemplo, a Operação Aleteia, realizada na Região Metropolitana de Porto Alegre, impediu o desvio de cargas de aço e soja. A operação, desencadeada pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar) em conjunto com a Polícia Militar de Goiás e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), cumpriu 13 medidas cautelares judiciais: quatro mandados de prisão temporária; um mandado de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão.
“Essa operação, resultado de cinco meses de operação, é de extrema importância, pois estamos vivendo uma era de insegurança muito grande roubo de cargas, de peças de caminhões e dos veículos”, diz Gabardo.
A Operação Aleteia desvendou ações de um grupo criminoso que atuava além de roubos aleatórios em Canoas e Nova Santa Rita. As cargas furtadas eram vendidas em mercados do próprio líder da facção. Um efetivo de 48 policiais civis, 21 viaturas, com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e do helicóptero da Polícia Civil, flagrou situações como a de um criminoso que tentou forjar um roubo de veículo e da existência de um supermercado falso que contava com depósito para receber as cargas desviadas.
A força-tarefa apurou que os motoristas utilizavam uma conhecida plataforma digital de contratação de frete para atrair suas vítimas, em sua maioria empresários ligados ao ramo de transportes que buscavam o menor preço para realizar vendas de aço e armazenagem de grãos.
Leia mais sobre esta operação no Jornal do Comércio (matéria aberta).
Fonte: Jornal do Comércio