O prazo para concretizar a obra é de 30 meses, contados a partir da data indicada na ordem de início dos serviços
Considerada uma obra fundamental para a logística hidroviária gaúcha, a reforma da eclusa de Amarópolis, no rio Jacuí, no município de General Câmara, está terminando seu processo licitatório. Conforme o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a fase das propostas e documentações foi concluída na manhã desta sexta-feira (29) e, a partir disso, foi aberto o prazo para recursos, que vai até o dia 8 de janeiro. Se tudo transcorrer sem percalços, em breve as obras poderão ser iniciadas.
Uma eclusa funciona como um elevador onde duas portas separam os dois níveis do curso d’água. O sistema viabiliza a transposição de obstáculos que existem entre os trechos navegáveis e ameniza os impactos dos ciclos de chuvas ao longo do ano. Para executar os trabalhos no complexo de Amarópolis, inicialmente, foi apresentado um total de sete propostas.
O prazo para concretizar a obra é de 30 meses, contados a partir da data indicada na ordem de início dos serviços. O investimento necessário para realizar o empreendimento é estimado em aproximadamente R$160 milhões.
O empreendimento em General Câmara tem 120 metros de comprimento por 17 metros de largura. O sistema é dotado em sua margem direita de uma escada que serve para migração dos peixes na época da piracema. Atualmente, a eclusa de Amarópolis possui o maior movimento no âmbito do DNIT/RS, com volume de tráfego superior a 1,8 mil embarcações anuais, a grande maioria de areeiros.
Além do complexo em General Câmara, o DNIT pretende modernizar as outras eclusas que administra no Rio Grande do Sul: Anel de Dom Marco (no município de Rio Pardo) e Fandango (em Cachoeira do Sul), ambas localizadas também no rio Jacuí, e a de Bom Retiro do Sul (na cidade de mesmo nome), no rio Taquari. Manteli reforça que é essencial fazer a recuperação desses empreendimentos.
Fonte: JC