Cerimônia contou com a presença do presidente do Sistema Transporte e de representantes da CNT
Foi assinado, nesta quinta-feira (14), o Projeto de Lei (PL), do projeto Combustível do Futuro. A solenidade aconteceu durante o evento “Transição Energética: Combustível do Futuro”.
Com o Combustível do Futuro, o Ministério de Minas e Energia quer estimular o uso de combustíveis sustentáveis e de baixa intensidade de carbono para expandir a mobilidade sustentável no Brasil.
O Combustível do Futuro também definirá, segundo o PL, diretrizes relativas à utilização do diesel verde mediante a participação volumétrica mínima obrigatória na matriz nacional, produzido a partir de matérias-primas exclusivamente derivadas de biomassa renovável. Esse combustível é relevante ao setor de transporte, pois possui paridade físico-química com os motores vigentes do ciclo diesel, evitando problemas mecânicos e permitindo a redução das emissões de gases poluentes realizadas pelo setor. Após a assinatura, o texto do PL segue para votação no Congresso Nacional.
Outras medidas propostas pelo Combustível do Futuro:
1) promover a diminuição da intensidade média de carbono da matriz de combustíveis e de emissões do transporte e o incremento da eficiência energética;
2) criar metodologia de cálculo do ciclo de vida completo (do poço à roda) para estimativa das emissões, abarcando aquelas associadas à fabricação dos veículos;
3) implementar ações para educar o consumidor a fazer uma escolha consciente do veículo a ser adquirido;
4) estudos para a ampliação do uso de combustíveis sustentáveis.
Além da integração das políticas de eficiência energética dos veículos, a proposta foi dividida em cinco eixos:
1º) Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação;
2º) Programa Nacional do Diesel Verde;
3º) Regulamentação de combustíveis sintéticos;
4º) Captura e estocagem geológica de dióxido de carbono (CO2);
5º) Novos limites de mistura de etanol anidro à gasolina.
Fonte: NTC