Medida teria objetivo de baixar preços
As maiores economias do mundo disseram nesta quinta-feira que avaliam liberar petróleo de suas reservas estratégicas, após um raro pedido dos Estados Unidos de uma ação coordenada para esfriar os preços globais de energia. A China já teria decidido liberar parte de suas reservas estratégicas de petróleo, segundo a Bloomberg.
A medida dos EUA reflete a frustração com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados como a Rússia, que rejeitaram os pedidos de Washington para acelerar a produção de petróleo enquanto a economia mundial se recupera da pandemia.
Isso também ocorre no momento em que o presidente dos EUA, Joe Biden, lida com pressão política antes das eleições de meio de mandato no próximo ano, devido ao aumento dos preços da gasolina e outros custos impulsionados pela recuperação.
O governo Biden pediu que grandes compradores de petróleo como Índia e Japão –bem como a China pela primeira vez– considerassem a liberação de estoques de petróleo bruto, disseram à Reuters várias pessoas familiarizadas com os pedidos.
Os preços do petróleo caíram cerca de 4%, para uma mínima de seis semanas na quarta-feira, após relatos da Reuters sobre o pedido dos EUA e a decisão da China de liberar algum petróleo.
O bureau de reservas estatais da China disse à Reuters que está trabalhando na liberação de suas reservas de petróleo bruto, embora não tenha feito comentários sobre o pedido dos EUA.
Biden e seus principais assessores discutiram a possibilidade de uma liberação coordenada de petróleo armazenado com aliados próximos, incluindo Japão, Coreia do Sul e Índia, bem como com a China.
Fonte: Terra/InfoMoney