O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (SETCERGS) e outras entidades empresariais entregaram um documento com propostas emergenciais ao Ministro de Apoio à Reconstrução do RS, Paulo Pimenta (PT), e ao Governador Eduardo Leite (PSDB). O documento destaca a ausência de medidas efetivas de suporte às empresas e critica a ineficácia das políticas anunciadas, como as linhas de crédito que não estão acessíveis aos necessitados. Encabeçada pela Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), a proposta também conta com a assinatura do Sescon-RS, Federação AGV, CDL-POA, Sindilojas-RS e Federação Varejista do RS.

O ofício elenca cinco medidas emergenciais: a suspensão de contratos de trabalho com pagamento integral do seguro-desemprego para empresas com perda de faturamento superior a 40% em maio; uma nova linha de capital de giro com taxa de juros máxima de 4% ao ano e carência de dois anos; alterações nas linhas de crédito para reconstrução e reposição de máquinas e equipamentos com juros reduzidos a 3% ao ano e carência estendida; e uma linha de crédito para alongamento de financiamentos já existentes.

O documento também inclui um pleito do governo estadual: a recomposição das perdas de arrecadação do caixa estadual e dos municípios, essencial para garantir o custeamento dos serviços públicos. As propostas visam não só as empresas diretamente atingidas pelas enchentes, mas também aquelas indiretamente afetadas pela perda de acesso a mercados.

Leia documento na íntegra: