SETCERGS falou à GZH sobre o aumento de custos
O temor com a escassez de diesel a partir do mês de agosto provoca uma corrida pela importação do combustível, que custa até R$0,35 a mais por litro no mercado internacional. O problema foi tema de reportagem do jornal Zero Hora desta terça-feira (28), que ouviu o SETCERGS para dimensionar as consequências.
Na economia gaúcha, a movimentação gera receio adicional com os preços, em meio ao período de escoamento da safra de verão, e inaugura mais uma zona de pressão inflacionária nas cadeias produtivas. Para se ter uma ideia, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), a comparação do preço médio do diesel com o da gasolina ao consumidor final, em junho, chegou a 105% no Rio Grande do Sul e a 102% no Brasil.
Custos
Na prática, conforme explicou o vice-presidente de transportes do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no RS (Setcergs), Diego Tomasi, é mais um fator de pressão sobre os preços. Segundo ele, o impacto ocorre porque as distribuidoras que importam o diesel tendem a aplicar reajustes que não são acompanhados da ampla divulgação dada toda vez que a remarcação é feita pela própria Petrobras.
— Sem os anúncios, o aumento vem pelo próprio posto de combustíveis e, às vezes, os embarcadores não aceitam ou não conseguem absorver. Isso acontece em percentuais menores. É a lei da oferta e da procura e, no RS, é preciso abastecer mais em razão da safra e, com isso, os valores na bomba também sobem — comentou.
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