Com altas do diesel aos pneus, transportadoras são orientadas a elevar frete

Vice-presidente de Transportes do SETCERGS, Diego Tomasi, falou à Giane Guerra

O vice-presidente de Transportes do SETCERGS, Diego Tomasi, falou à coluna de Giane Guerra em GZH sobre o grande aumento de custos do setor, acompanhe:

Aumentos dos combustíveis costumam gerar efeitos em cascata. Esse movimento ocorre, em especial, com o diesel, item de peso no custo do transporte rodoviário. E ele está R$ 0,10 mais caro nas refinarias nesta terça-feira (6). A Petrobras fez um reajuste de 3,7%, conforme antecipou a coluna no início da tarde dessa segunda (5), relembre: Petrobras aumenta gasolina em R$ 0,15 e diesel em R$ 0,10

Foi a primeira alta da gestão do general Silva e Luna, mas é a oitava alta do ano. No acumulado de 2021, o diesel da Petrobras subiu cerca de 40%. O petróleo Brent acumula alta de cerca de 50% e não há perspectiva de redução, salvo acordo para aumento de produção na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Com esse aumento de custo, o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística do Rio Grande do Sul (Setcergs) está recomendando reajuste médio de 12% no frete. O alerta é do vice-presidente de Transportes Diego Tomasi. À coluna, ele avisou:

– A “bolha” estourou.

Além do diesel, a inflação dos insumos do setor está elevada, diz Tomasi. Citou o aumento de 40% nos veículos e implementos novos, de 35% nas peças de reposição e nos pneus e de 60% nos lubrificantes.

Fonte: GZH

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