CNT divulga nova rodada da Pesquisa de Opinião 2021

Levantamento traz a avaliação do governo Bolsonaro e intenções de votos para as eleições presidenciais

A Confederação Nacional do Transporte divulgou, nesta segunda-feira (5), os resultados da rodada 149 da Pesquisa CNT de Opinião. A pesquisa, realizada em parceria com o Instituto MDA de 1º a 3 de julho de 2021, mostra as avaliações do governo e o desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro. Sobre as eleições presidenciais de 2022, a pesquisa traz as intenções de voto dos entrevistados, além da opinião sobre os tipos de urna eleitoral.

A pesquisa traz também a percepção da população sobre questões relacionadas à situação do país para emprego, saúde, educação e segurança pública. A Pesquisa CNT de Opinião indica, ainda, a visão dos entrevistados em relação à avaliação do ensino remoto e a opinião sobre o retorno às aulas com o avanço da vacinação.

Foram realizadas 2.002 entrevistas presenciais, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança.

Baixe o resumo dos resultados https://cdn.cnt.org.br/diretorioVirtualPrd/b9f81e70-c880-4933-ad1e-b40346be56e7.docx

Acesse o relatório da 149ª Pesquisa CNT de Opinião na íntegra
https://cdn.cnt.org.br/diretorioVirtualPrd/21f49f52-dd61-4a77-a90f-ae8124c67976.pdf

AVALIAÇÃO DE GOVERNO

Governo do presidente Jair Bolsonaro:
Avaliação positiva (ótimo + bom): 27,7%
Avaliação regular: 22,7%
Avaliação negativa (ruim + péssimo): 48,2%
Não soube opinar ou não respondeu: 1,4%

Desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro:
Aprovação: 33,8%
Desaprovação: 62,5%
Não souberam opinar ou não responderam: 3,7%

Avaliação do governador
Ótimo: 7,0%
Bom: 26,7%
Regular: 35,2%
Ruim: 10,5%
Péssimo: 15,8%

Avaliação do prefeito
Ótimo: 13,4%
Bom: 35,8%
Regular: 27,4%
Ruim: 7,3%
Péssimo: 11,0%

EXPECTATIVA (PARA OS PRÓXIMOS 6 MESES)

Emprego: vai melhorar: 41,4% vai piorar: 24,3%, vai ficar igual: 32,1%
Renda mensal: vai aumentar: 29,4% vai diminuir: 14,9%, vai ficar igual: 53,2%
Saúde: vai melhorar: 43,6% vai piorar: 19,5%, vai ficar igual: 34,7%
Educação: vai melhorar: 31,8% vai piorar: 24,3%, vai ficar igual: 41,8%
Segurança pública: vai melhorar: 26,8% vai piorar: 20,1%, vai ficar igual: 50,7%

ELEIÇÕES PARA PRESIDENTE 2022

• Voto espontâneo: Lula (27,8%), Jair Bolsonaro (21,6%), Ciro Gomes (1,7%), Sérgio Moro (0,7%), João Dória (0,7%), Outros (1,5%). 38,9% dos entrevistados estão indecisos em relação ao voto para presidente em 2022.
• Voto estimulado: Lula (41,3%), Jair Bolsonaro (26,6%), Ciro Gomes (5,9%), Sérgio Moro (5,9%), João Dória (2,1%), Henrique Mandetta (1,8%), branco/nulo (8,6%) e indeciso (7,8%).
• Sobre as eleições para presidente da República para o próximo ano, 40,3% entrevistados preferem que Lula ganhe as eleições e volte a ser presidente, enquanto 25,1% preferem que Jair Bolsonaro ganhe as eleições e continue por mais 4 anos. Outros 30,1%: preferem que algum candidato que não seja ligado a Jair Bolsonaro, nem a Lula ganhe as eleições para presidente.
• 45,1% consideram ser mais importante para as eleições para presidente da República no próximo ano Jair Bolsonaro não ser reeleito, enquanto 27,7% consideram mais importante Lula não ser eleito. Outros 21,2% não concordam com nenhuma das opções anteriores.

Limite de Votos
• Se o presidente Jair Bolsonaro for candidato a presidente no ano que vem, 22,8% disseram que votariam nele com certeza e 11,6% disseram que poderiam votar nele. Por outro lado, 61,8% disseram que não votariam nele para presidente de jeito nenhum e 0,4% disse não conhecê-lo ou saber quem é.
• Se Lula for candidato a presidente no ano que vem, 35,4% disseram que votariam nele com certeza e 17,1% disseram que poderiam votar nele. Por outro lado, 44,5% disseram que não votariam nele para presidente de jeito nenhum e 0,1% disse não conhecê-lo ou saber quem é.
• Se Sérgio Moro for candidato a presidente no ano que vem, 4,4% disseram que votariam nele com certeza e 24,7% disseram que poderiam votar nele. Por outro lado, 56,7% disseram que não votariam nele para presidente de jeito nenhum e 10,9% disseram não o conhecer ou saber quem é.
• Se Ciro Gomes for candidato a presidente no ano que vem, 4,3% disseram que votariam nele com certeza e 26,2% disseram que poderiam votar nele. Por outro lado, 52,4% disseram que não votariam nele para presidente de jeito nenhum e 13,1% disseram não o conhecer ou saber quem é.

• Se João Dória for candidato a presidente no ano que vem, 1,5% disse que votaria nele com certeza e 16,5% disseram que poderiam votar nele. Por outro lado, 57,9% disseram que não votariam nele para presidente de jeito nenhum e 20,5% disseram não o conhecer ou saber quem é.
• Se Henrique Mandetta for candidato a presidente no ano que vem, 1,2% disse que votaria nele com certeza e 13,3% disseram que poderiam votar nele. Por outro lado, 51,5% disseram que não votariam nele para presidente de jeito nenhum e 30,5% disseram não o conhecer ou saber quem é.

2º turno
• Se a eleição para presidente fosse hoje, 52,6% votariam em Lula e 33,3% disseram que votariam em Jair Bolsonaro, em caso de uma disputa no segundo turno entre os dois candidatos. Para este cenário, 11,5% votariam branco ou nulo.
• Se a eleição para presidente fosse hoje, 43,2% votariam em Ciro Gomes e 33,7% disseram que votariam em Jair Bolsonaro, em caso de uma disputa no segundo turno entre os dois candidatos. Para este cenário, 18,8% votariam branco ou nulo.
• Se a eleição para presidente fosse hoje, 36,3% disseram que votariam em Jair Bolsonaro e 33,5% votariam em João Dória, em caso de uma disputa no segundo turno entre os dois candidatos. Para este cenário, 25,7% votariam branco ou nulo.
• Se a eleição para presidente fosse hoje, 51,9% disseram que votariam em Lula e 18,1% votariam em João Dória, em caso de uma disputa no segundo turno entre os dois candidatos. Para este cenário, 25,6% votariam branco ou nulo.
• Para as eleições para presidente em 2022, 7,3% dos entrevistados consideram que o eleitor terá ótimas opções de candidatos e 41,1% consideram que o eleitor terá boas opções. Outros 26,4% consideram que o eleitor terá apenas opções ruins de candidatos para votar nas eleições 2022, enquanto 17,9% consideram que o eleitor terá apenas péssimas opções.

GESTÃO DA PANDEMIA DA COVID-19 (CORONAVÍRUS)

• 39,0% aprovam a atuação do governo federal no combate à pandemia, enquanto 57,2% desaprovam. Outros 3,8% não sabem ou não responderam.
• 58,8% aprovam a atuação do governo estadual no combate à pandemia, enquanto 36,7% desaprovam. Outros 4,5% não sabem ou não responderam.
• 6,7% consideram ótima a atuação do Ministério da Saúde no combate à pandemia e 27,8% consideram boa. Já 33,4% consideram regular, enquanto 14,2% consideram ruim e 16,1% consideram péssima.
• Para 49,0% o presidente Jair Bolsonaro é o maior responsável pela demora na vacinação contra a Covid-19, enquanto 5,6% consideram que o maior responsável é o governador do seu estado e 1,4% consideram o prefeito. Já 24,3% dos entrevistados consideram que todos eles (Presidente, Governador e Prefeito) são os maiores responsáveis pela demora na vacinação.

ECONOMIA

• Para 92,4% dos entrevistados os preços dos produtos estão aumentando muito, enquanto 5,7% consideram que estão aumentando pouco.
• Em relação ao orçamento familiar, 56,5% disseram que tiveram redução de renda, em comparação com o período antes da pandemia de Covid-19, enquanto 8,0% disseram que tiveram aumento de renda.
• 74,6% afirmam que o auxílio emergencial é muito importante para a população e para a economia brasileira.
• 88,2% acreditam que o avanço da vacinação contra a Covid-19 pode contribuir para o maior crescimento econômico do país.

REFORMA ADMINISTRATIVA

• Sobre o fim da estabilidade de servidores públicos no emprego 45,2% disseram ser a favor da mudança, enquanto 35,1% disseram ser contra.
• 67,0% disseram ser a favor de o limite de férias para servidores públicos ser de 30 dias, enquanto 17,6% disseram ser contra.

POLÍTICA

• Sobre como os entrevistados se declaram do ponto de vista de preferência política: 24,3% disseram ser de direita, 17,4% ser de esquerda, 12,0% disseram ser de centro. 37,1% dos entrevistados não souberam responder ou não responderam.
• 13,2% dos entrevistados disseram ter um grau de interesse elevado em política, enquanto 25,4% declararam nenhum interesse no assunto.
• Para 64,5% a democracia é sempre melhor que qualquer alternativa não democrática de governo. Já para 7,4% formas não democráticas de governo são melhores que a democracia.
• 52,1% acreditam que o cenário político brasileiro vai melhorar após a próxima eleição para presidente da República. 30,9% dos entrevistados consideram que vai permanecer igual. Já 6,9% acreditam que vai piorar.

URNAS ELEITORAIS

• Sobre o grau de confiança nas atuais urnas eletrônicas utilizadas nas eleições no Brasil, os entrevistados afirmaram ter: confiança elevada, 32,9%; confiança moderara, 30,8%; confiança baixa, 15,8%; e sem confiança, 18,7%.
• Para os que já votaram em eleições realizadas por meio de voto em papel, 18,6% afirmaram que o grau de confiança era elevado, 31,1%, moderado e 24,8% baixo. 20,3% dos que já votaram com este sistema não confiavam neste tipo de votação.
• 58,0% disseram ser a favor das urnas com impressão do voto, pois elas geram mais confiança nos resultados e 34,9% disseram ser contra as urnas com impressão do voto, pois o sistema atual já funciona bem.
• 55,4% dos entrevistados consideram que os candidatos à Presidência derrotados não aceitarão o resultado final, caso as eleições ocorram por meio de urna eletrônica sem o voto impresso. Já para 30,5%, os candidatos à Presidência derrotados aceitarão o resultado final. 14,1% não sabem ou não responderam.

EDUCAÇÃO

• Para os entrevistados que afirmaram ter filhos cursando educação básica e com aulas online 80,3% responderam que o rendimento do aprendizado dos seus filhos nesse período foi pior do que quando era presencial.
• Ainda para aqueles que afirmaram ter filhos cursando educação básica: 40,5% consideram que é seguro retomar as aulas presenciais por etapas e com medidas de restrição sanitária. Já para 36,0% o retorno das aulas não é seguro e ainda não deve ser retomado de forma presencial.

IMPRENSA, INTERNET E REDES SOCIAIS

• Sobre onde preferem buscar informações, 36,7% disseram que em veículos de comunicação tradicionais (Televisão, rádio, jornal impresso, revista, sites); outros 36,5% buscam nas redes sociais (Facebook, Instagram, WhatsApp, Twitter), enquanto 23,2% buscam nos dois tipos de canais.
• As redes sociais que os entrevistados disseram mais acessar são: WhatsApp, 54,9%; Facebook, 45,5% e Instagram, 37,2%.
• Para 75,6% a imprensa é muito influente na formação da opinião pública.

CONCLUSÃO

Os resultados da 149ª Pesquisa CNT/MDA mostram piora da avaliação positiva (ótimo + bom) do governo federal em relação ao levantamento realizado em fevereiro de 2021, assim como aumento da sua avaliação negativa (ruim + péssimo). Em relação à aprovação pessoal do presidente Jair Bolsonaro, também se observa piora na comparação com a última pesquisa.

As expectativas para o Brasil nos próximos seis meses inverteram tendência de queda observada nos últimos dois levantamentos e já se mostram mais positivas do que negativas para emprego, saúde, educação, renda mensal e segurança.

Os cenários de intenção de voto mostram vantagem para o ex-presidente Lula, que aparece à frente do presidente Jair Bolsonaro tanto na simulação para o primeiro turno, quanto para um eventual segundo turno. Observa-se parcela importante do eleitorado que deseja a vitória de um candidato que não seja ligado nem a Lula e nem a Bolsonaro. Todos os nomes avaliados apresentam elevado percentual de rejeição.
Em relação à gestão da pandemia de Covid-19, a avaliação da atuação dos governos estaduais continua majoritariamente positiva, enquanto a gestão do governo federal apresentou piora em relação a fevereiro. Foram apontadas percepção de aumento de preços e de redução de renda familiar.

A confiança na urna eletrônica é elevada ou moderada para 64%, enquanto 34% relatam ter pouca confiança. Quando o modelo atual é confrontado com uma possível alteração para urna com impressão do voto, a maioria se mostra favorável a essa opção.
Para os pais que possuem filhos em idade escolar, o aprendizado com aulas no formato online foi prejudicado em relação ao período anterior à pandemia.

Em relação à preferência entre os meios de comunicação tradicionais ou redes sociais para se informar, há uma divisão igualitária entre os entrevistados, e a imprensa foi avaliada como sendo muito influente na formação da opinião pública.

Os resultados da 149ª Pesquisa CNT de Opinião (MDA) mostram expectativas positivas nos próximos 6 meses para emprego, saúde, educação, renda mensal e segurança. Também apresentam queda dos índices de avaliação pessoal do presidente Jair Bolsonaro e de seu governo. Alta de preços e gestão da pandemia são vistas como problemas. Promover a retomada do emprego e da economia, além de reduzir os impactos da Covid-19, são as ações de maior desafio para o governo federal. Um crescimento econômico mais robusto dependerá do avanço da vacinação contra a Covid-19.

Fonte: CNT

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