Nesta terça-feira (11), empresas podem procurar os cerca de 40 bancos que repassam linhas da instituição federal
A partir de hoje (11) a principal linha de financiamento do BNDES, de R$ 15 bilhões estará aberta para receber propostas. O valor máximo por cliente é de R$ 300 milhões para financiar compra de máquinas e equipamentos e para construir ou reformar fábricas, galpões, armazéns, lojas ou escritórios, e de R$ 400 milhões para capital de giro.
O maior suspense, que era o custo do financiamento, foi definido: será de 0,9% ao mês para capital de giro e 0,6% ao mês para máquinas e equipamentos e construção ou reforma, já com a remuneração da instituição repassadora embutida.
Conforme a Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), a taxa média de operações de crédito para empresa em maio foi de 3,68% ao mês, a menor desde fevereiro de 2022, seis vezes maior. A média de capital de giro foi de 1,8%, o dobro da oferecida.
Como se temia no final de semana passada, sobraram mesmo algumas pendências para resolver nesta na segunda (10). Conforme o BNDES, os interessados devem procurar o gerente do banco do qual são clientes, sejam bancos comerciais públicos ou privados, cooperativas de crédito ou bancos de desenvolvimento.
Segundo o banco federal, há uma rede de cerca de 40 bancos que já repassam seus recursos no Rio Grande do Sul e estão habilitados a operar o programa BNDES Emergencial.
Estão habilitadas a essa linha empresas de todos os portes, inclusive cooperativas, produtores rurais, transportadores autônomos de carga e até empresários individuais situados em município gaúchos com estado de calamidade pública que tenham sofrido perda e danos e/ou consequências econômicas e sociais da enxurrada.
As principais linhas do BNDES
Financiamento para compra de máquinas e equipamentos: juro de 0,6% ao mês, incluída a remuneração da instituição financeira com prazo de até cinco anos e até um ano para começar a pagar.
Financiamento para construir ou reformar fábricas, galpões, armazéns, estabelecimentos comerciais: juro de 0,6% ao mês, incluída a remuneração da instituição financeira e prazo de até 10 anos e até dois anos para começar a pagar.
Capital de giro emergencial: juro de 0,9% ao mês, embutida a remuneração da instituição financeira, com prazo de até cinco anos e até um ano para começar a pagar.
Fonte: GZH