Entidade divulgou que confiança da construção apresentou recuo
O Índice de Confiança do Consumidor, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 2,2 pontos na passagem de janeiro para fevereiro deste ano. Com essa alta, que foi a primeira depois de quatro perdas consecutivas, o indicador chegou a 78 pontos, em uma escala e zero a 200 pontos.
Segundo a pesquisadora da FGV Viviane Seda Bittencourt, a melhoria da confiança em fevereiro pode estar vinculada ao início da campanha de vacinação contra a covid-19 e a possibilidade de pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial.
“Os níveis de confiança, no entanto, continuam baixos e a sustentação de uma tendência de alta dependerá de fatores como a velocidade da vacinação, da evolução dos números da pandemia no Brasil e, principalmente, da recuperação do mercado de trabalho, algo difícil no primeiro semestre de 2021, considerando-se a grande dificuldade que será novamente enfrentada pelas empresas do setor de serviços, segmento que mais emprega no país”.
A alta da confiança do consumidor foi puxada pelo Índice de Expectativas, que mede o otimismo em relação ao futuro e que subiu 2,7 pontos, para 84,8 pontos. O Índice de Situação Atual, que mede a confiança no presente, aumentou 1,4 ponto e chegou a 69,5 pontos.
Confiança da Construção
A FGV divulgou também nesta quarta-feira (24) que o Índice de Confiança da Construção recuou 0,5 ponto em fevereiro deste ano, na comparação com o mês anterior. Essa foi a segunda queda consecutiva do indicador, que chegou a 92 pontos, em uma escala de zero a 200.
Tanto o Índice da Situação Atual, que mede a confiança do empresário da construção no momento presente, quanto o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, recuaram 0,5 ponto.
O Índice da Situação Atual chegou a 91,5 pontos, enquanto o Índice de Expectativas passou para 94,1 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade da Construção caiu 0,7 ponto percentual, passando para 73,3%.
Fonte: Agência Brasil
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