Técnicos alertam que a medida depende de compensação
O governo federal estuda reduzir o PIS/Cofins sobre o óleo diesel para diminuir o impacto do aumento no preço do combustível e, assim, acalmar os caminhoneiros, que falam em paralisação a partir de segunda-feira (1).
No último dia 19, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) publicou uma nova tabela com preços mínimos de frete rodoviário. De acordo com a agência reguladora, as alterações vão resultar em um aumento médio que varia de 2,34% a 2,51%, conforme o tipo de carga e operação.
O presidente Jair Bolsonaro também anunciou que os pneus para transporte de cargas entrarão no país sem pagar Imposto de Importação. A medida foi decidida pelo Camex (Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior), com o objetivo de reduzir os custos operacionais do transporte rodoviário de cargas no Brasil.
O Planalto também incluiu a categoria na lista do grupo de prioridades para o recebimento das vacinas contra covid-19 no país, conforme atualização do plano nacional de imunização enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Conforme apuração do Estadão/Broadcast com uma fonte da área econômica, para reduzir o PIS/Cofins na mesma magnitude, o custo para os cofres públicos pode passar dos R$ 2 bilhões.
Em 2018, no pico da greve dos caminhoneiros, o cálculo feito era a de que cada centavo tinha impacto de R$ 250 milhões. Porém, esse efeito atualmente pode ser até maior devido à diferença no patamar de preços.
Fonte: R7/Estadão
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