Critica ao modelo de concessão no sul do RS e alerta para impacto na competitividade e desenvolvimento econômico
O Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no Rio Grande do Sul – SETCERGS se uniu a diversas entidades para assinar uma manifestação conjunta, encabeçada pela Federasul, contrária à prorrogação dos contratos com a concessionária Ecosul, que administra praças de pedágio nos trechos da BR-116 e BR-392, no sul do Rio Grande do Sul.
Nos posicionamos contra a prorrogação dos contratos e favorável a uma nova licitação. Renovar com a mesma empresa afasta a concorrência e prejudica nosso desenvolvimento socioeconômico. Acreditamos que uma nova licitação possa reduzir tarifas de pedágio e melhorar serviços, beneficiando milhões de usuários e fortalecendo o Super Porto dos gaúchos.
Vamos juntos construir um futuro mais competitivo para o Rio Grande do Sul!
Leia documento completo:
A FEDERASUL, em reunião de integração estadual conjunta, ouvindo presidentes de filiadas, diretores e conselheiros de todos os setores da economia no dia 14 de agosto de 2024, reafirma em votação, o posicionamento contrário a qualquer prorrogação dos contratos de concessão com a Ecosul no sul do RS, porque a mera renovação com a mesma empresa não atende ao interesse público quando afasta a livre concorrência em nova licitação.
Nesta nota, em manifestação conjunta com as entidades coirmãs signatárias, representativas de trabalhadores e empreendedores da classe produtiva, trazemos voz a milhões de usuários insatisfeitos com o atual modelo de concessão no Polo Sul do RS, sustentado por um contrato ultrapassado que penaliza o desenvolvimento sócio econômico e a competitividade gaúcha por tempo demasiado.
A livre disputa entre várias empresas em nova licitação, possibilita a oferta de tarifas de pedágio mais baixas para toda população, com melhores serviços, reduzindo custos de transporte e trazendo maior competitividade ao Super Porto dos gaúchos, nas importações e exportações tão necessárias ao nosso desenvolvimento sócio econômico. No mesmo sentido, na década de 90, as empresas que disputavam concessões utilizavam em suas ofertas taxas internas de retorno muito superiores as que se percebem praticadas na década de 2020, não fazendo sentido para o bem comum afastar a livre concorrência que beneficia a sociedade.
A renovação de contratos muito antigos, terminaria replicando mais uma vez os equívocos da década de 1990, que resultaram em notória insatisfação dos usuários, com serviços precarizados e preços muito altos ao longo das últimas décadas, inviabilizando condições mínimas de competitividade para que o Rio Grande do Sul se recupere da maior tragédia climática de sua história.