BNDES já mobilizou R$ 8,5 bilhões para empresas gaúchas

Banco já aprovou R$ 4,8 bi em crédito emergencial em mais de 2.680 contratos

Dos R$ 15 bilhões do Fundo Social que foram disponibilizados pelo Programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou cerca de R$ 4,8 bilhões até 5 de agosto, em mais de 2.680 operações. O programa atende empresas e empreendedores de áreas afetadas pelos eventos climáticos extremos, desde que tenham sofrido perdas materiais decorrentes da tragédia. Mais de 80% dos recursos aprovados foram para pequenas e médias empresas.

O total de recursos são divididos em dois orçamentos: R$ 7,8 bilhões para apoio direto às empresas com faturamento superior a R$ 300 milhões; e R$ 7,1 bilhões para apoio indireto (MPMEs), por meio da rede parceira de bancos privados, públicos, cooperativas de crédito e outros agentes financeiros que atuam no estado.
“Hoje, na modalidade indireta, já executamos mais de 60% do orçamento previsto. Ou seja, dos R$ 7,1 bi para micro, pequenas e médias, foram executados cerca de R$ 4,3 bi, sendo que o maior beneficiário é o setor de comércio e serviços”, explica a diretora de Crédito Digital para MPMEs do BNDES, Maria Fernanda Coelho. Deste orçamento, o BNDES reservou exclusivamente para micro e pequenas empresas um total de R$ 900 milhões, dos quais mais R$ 300 milhões já foram contratados (cerca de 35%).

A maior parte dos recursos do programa é destinada à linha de crédito para Capital de Giro: foram aprovados aproximadamente R$ 4,1 bilhões de crédito emergencial para suprir as necessidades imediatas de liquidez das empresas gaúchas. Com esses recursos, foi possivel às empresas pagar salários, comprar insumos, quitar fornecedores e manter empregos. Para a linha de crédito Máquinas e Equipamentos foram aprovados R$ 623 milhões. Já para a linha de Investimento e Reconstrução teve mais de R$ 86,5 milhões aprovados.
“Para termos uma ideia da velocidade do repasse na nossa rede parceira, em menos de 15 dias de operação, já havia sido contratado R$ 3 bilhões de reais nestas modalidades”, relata a diretora Maria Fernanda Coelho. O Banco também aprovou a suspensão de pagamentos por 12 meses em mais de 33,3 mil contratos, totalizando aproximadamente R$ 1,6 bilhão, sendo 59 operações diretas (com grandes empresas), que somam R$ 398,8 milhões.

Fonte: Rádio Guaíba

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