Ponte do Rio das Antas preocupa comunidade e setor de transporte e logística

A interdição ocorreu em 4 de setembro, o SETCERGS já oficializou pedidos à Superintendência de Infraestrutura Rodoviária

O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul – SETCERGS, expressa preocupação com os impactos da interdição da Ponte do Rio das Antas, localizada no km 95,7 da BR-116, entre São Marcos e Campestre da Serra.

Os impactos se estendem para além do segmento de transporte e logística, afetando diretamente a comunidade local, incluindo postos de combustível, estabelecimentos comerciais e oficinas que já relataram uma queda acentuada na demanda. A questão logística também se tornou mais complexa, visto que as entregas para cidades como Vacaria e Campestre de São Marcos requerem desvios consideráveis, passando por Caxias do Sul antes de alcançar São Marcos, resultando em ineficiência.

“É uma preocupação significativa que aflige a comunidade que reside nas proximidades da BR-116. Trata-se de uma região importante e eu creio que seja fundamental boa vontade para resolver a situação o mais rápido possível”, afirma Rodrigo Michelon, integrante da Diretoria Efetiva do SETCERGS.

Conforme informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, a ponte foi inspecionada após a forte chuva que atingiu a região no dia 4 de setembro, quando foram constatados riscos aos usuários.

O SETCERGS já oficializou pedidos à Superintendência de Infraestrutura Rodoviária, tanto no âmbito estadual quanto federal, solicitando providências para a rápida recuperação da estrutura. Até que a ponte seja liberada, motoristas devem utilizar rotas alternativas, como a RS-122, para o deslocamento entre Caxias do Sul e Vacaria, com atenção ao sistema pare e siga no km 107,8, entre Flores da Cunha e Antônio Prado, e a RS-315, entre São Marcos e Vacaria.

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