Apesar do resultado positivo, desempenho está abaixo do patamar de referência; para o TRC, desafio é reequilibrar o caixa nas empresas
O volume de serviços prestados pelo setor de transporte cresceu 1,1% em setembro, na comparação com agosto. Apesar disso, o desempenho parcial do ano, entre janeiro e setembro, continua negativo: -8,6%. As perdas do setor geradas pela pandemia ainda não foram completamente recuperadas.
A avaliação é do Radar do Transporte CNT, que mede o volume de serviços prestados pelo setor.
A retomada ocorre em diferentes velocidades, a depender do modal. O transporte aéreo, mais afetado, cresceu 218,9% de maio a setembro, mas está 39,7% abaixo do nível pré-crise. O aquaviário, cuja atividade se manteve relativamente estável ao longo do ano, está 2,8% abaixo da referência pré-crise.
Já o transporte terrestre cresceu 25,4% de maio a setembro e está 10,8% abaixo do patamar de referência. Embora o segmento rodoviário de cargas tenha retomado o fluxo de veículos de fevereiro, o segmento de passageiros ainda experimenta os efeitos de demanda reduzida.
O fluxo de veículos pesados nas rodovias pedagiadas do Brasil cresceu 0,2% em outubro, na comparação com setembro. O desempenho parcial do ano, acumulado de janeiro a outubro, continua negativo: – 2,6%.
Com o desempenho de outubro, o fluxo de pesados ainda ficou 7,3% abaixo da ré-recessão
de 2014-16 (Gráfico 1.B). Apesar desse passivo herdado da recessão, o desempenho mais
recente mostra um movimento de retomada.
Portanto, o desafio agora é lidar com entraves criados pela Covid-19, como reequilíbrios
de caixa nas empresas, superar a ruptura de cadeias de fornecimento e sustentar um
crescimento suficiente para repor as perdas da recessão de quase cinco anos atrás.
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