As estradas na manhã desta segunda-feira (1º)

Confira a situação em todo país

Prevista para esta segunda (1), a greve dos caminhoneiros não provocou bloqueio de rodovias no começo da manhã. 

Pelo Twitter, o Ministério da Infraestrutura informou que “não há registro de nenhuma ocorrência de bloqueio parcial ou total em rodovias federais ou pontos logísticos estratégicos” por parte do movimento dos caminhoneiros autônomos.

A PRF Rio Grande do Sul informou apenas que a madrugada foi calma nas estradas e que não há ocorrências esta manhã. 

O trânsito também está fluindo normalmente em todas as rodovias federais de Santa Catarina. No Paraná, o trânsito flui normalmente, com exceção da BR 376, km 664,2, sentido sul, onde uma faixa foi interditada em decorrência de desmoronamento de parte da pista por causa das fortes chuvas. Já a PRF-SP informou que o trânsito está  livre em todas as rodovias federais do estado até o momento.

Madrugada 

Durante a madrugada, após a dispersão de manifestantes pela Polícia Militar, no acesso ao Porto de Santos/SP, foram registrados atos de vandalismo na rodovia. Criminosos lançaram pedras em veículos que transitavam e danificaram um carro guincho da concessionária Ecovias.

A Polícia Rodoviária Federal fez a escolta de cerca de 25 caminhões durante à noite evitando qualquer retenção na via. Desde o início da manhã, o Ministério da Infraestrutura informou que não há mais registros de vandalismo e o trânsito flui sem problemas. O porto opera normalmente.

Também houve manifestações em outros locais, como no km 92 da Rodovia Presidente Dutra, na altura de Pindamonhangaba (SP), durante a madrugada. Uma operação da PRF liberou uma série de caminhoneiros que não se sentiam com segurança para deixar o local. Com a chegada do efetivo, retomaram a viagem por volta de 6h30.

Na imprensa

Ao UOL, o diretor da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), Carlos Alberto Litti Dahmer, alegou que o movimento é pequeno na BR-285, no trevo em Ijuí (RS), com a ERS-342, por volta das 6h da manhã. “Movimento tranquilo. A categoria apoiou, ficou em casa e não está rodando. Este trajeto tem mais de 7.000 veículos diários”, afirmou.

Já o presidente da Associação dos Transportadores de Combustíveis e de Derivados de Petróleo do Rio, Aílton Gomes, divulgou um vídeo no qual anuncia a retirada do apoio da entidade à greve dos transportadores autônomos, programada para essa segunda-feira (1°/11). A decisão foi tomada após encontro com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, que ofereceu apoio ao grupo com a pauta de reivindicações.

“Diante dessa resistência dos líderes dos transportadores autônomos em aceitar negociações, nós, da parte de transporte de combustíveis e derivados de petróleo, estamos retirando o nosso apoio aos autônomos por motivos de não conversação, ou por motivos de vaidade e ego”, afirma o presidente da associação (Metropolis).

O governo federal conseguiu liminares que proíbem bloqueios de rodovias federais que estavam planejados pela greve dos caminhoneiros, marcada para segunda-feira, 1º. As decisões afetam estradas de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás, e foram tomadas com base em pedidos feitos pela Advocacia-Geral da União (AGU). Além disso, o governo celebra decisão que impede barricadas nas estradas que ligam ao Porto de Santos, em São Paulo. Uma determinação semelhante foi tomada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), mas a pedido da concessionária CCR Nova Dutra. Proibiu-se o bloqueio e o estacionamento no acostamento da rodovia Presidente Dutra. Atendendo a uma solicitação da Autopista Planalto Sul, a Justiça ainda vetou o bloqueio de trechos da BR-116, que liga Paraná e Santa Catarina.

As decisões obtidas preveem multas para quem não obedecê-las. No Paraná, foi determinada taxa de R$ 100 milhões para a entidade que obstruir a passagem em rodovias de Curitiba e 28 municípios, além da multa de R$ 2 mil por pessoa/hora na manifestação. Na Dutra, ficou determinada multa de R$ 300 mil por dia de descumprimento. No Rio Grande do Sul, a multa é de R$ 10 mil por participante e de R$ 100 mil por entidade, caso seja feito o bloqueio das vias. Por fim, em Santa Catarina, ficou determinada sanção no valor de R$ 5 mil por pessoa e R$ 100 mil por entidade que apoie ou bloqueie as rodovias. O uso da força policial nos Estados foi autorizado pela Justiça (Jovem Pan).

Já o Comitê de Monitoramento do Grupo Apisul, que atualiza informações sobre bloqueios que prejudicam o trânsito das rodovias brasileiras, não registrava nenhuma manifestação com bloqueio às 10:46h da manhã.

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